sábado, 24 de setembro de 2011

Aceitação incondicional do outro, empatia e congruência

 

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Falando na vertente Rogeriana da educação nada melhor que começar por uma reflexão de Carl Rogers: "Tem-se de encontrar uma maneira de desenvolver, dentro do sistema educacional como um todo, e em cada componente, um clima conducente ao crescimento pessoal; um clima no qual a inovação não seja assustadora, em que as capacidades criadoras de administradores, professores e estudantes sejam nutridas e expressadas, ao invés de abafadas. Tem-se de encontrar, no sistema, uma maneira na qual a focalização não incida sobre o ensino, mas sobre a facilitação da aprendizagem autodirigida"
Em oposição a outros modelos de intervenção, Rogers propõe um que acredita na autonomia e nas capacidades de uma pessoa, no seu direito de escolher qual a direcção a tomar no seu comportamento e sua responsabilidade. Assim podemos dizer que a compreensão empática é um processo dinâmico que significa a capacidade de penetrar no universo perceptivo do outro, sem julgamento, tomando consciência dos seus sentimentos, sem no entanto, deixar de respeitar o seu ritmo de descoberta de si próprio, e a pessoa sente-se não apenas aceite, mas também compreendida enquanto pessoa na sua globalidade.
Assim na relação professor/aluno Rogers pôs ao dispor de todos nós alguns principios de acção, são eles:

»Não podemos ensinar, apenas podemos facilitar a aprendizagem;
»A maioria das aprendizagens significativas são adquiridas pela pessoa em acção, ou seja, pela sua experiência;
»A aprendizagem qualitativa acontece quando o aluno participa responsavelmente neste processo;

»A aprendizagem que envolve a auto-iniciativa por parte do aluno e a pessoa na sua totalidade, ou seja, dimensões afectiva e intelectual, torna-se mais duradoura e sólida;

»Quando a autocrítica e a auto-avaliação são facilitadas, e a avaliação de outrem se torna secundária, a independência, a criatividade e a auto-realização do aluno tornam-se possíveis;

»A aprendizagem concretiza-se de forma plena quando o professor é autêntico na relação pedagógica;

»Para uma aprendizagem adequada torna-se necessário que o aluno aprenda a aprender, quer dizer que, para além da importância dos conteúdos, o mais significativo para Rogers é a capacidade do indivíduo interiorizar o processo constante de aprendizagem.
http://guma.blogs.sapo.pt/arquivo/519156.html

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